Refugiados muçulmanos mudam cidades do interior do país

Refugiados muçulmanos mudam cidades do interior do paísRefugiados muçulmanos mudam cidades do interior
Cidades interioranas estão sendo modificadas pela chegada de refugiados muçulmanos que fogem das guerras na África e Oriente Médio. A presença desses imigrantes começa a mudar a cultura, a economia e a demografia de muitas cidades do Estado do Paraná que por muito tempo preservava as características dos grupos europeus que se instalaram na região.
Na cidade de Marechal Cândido Rondon, por exemplo, há cerca de 190 muçulmanos vindos da Síria, territórios palestinos, Bangladesh, Líbano, Senegal, Egito, Gâmbia, Serra Leoa, Guiné-Bissau e Paquistão. Além de abrigo eles receberam empregos em empresas de abate halal que recrutam muçulmanos para realizar o serviço de degolação de frangos.
Segundo as regras da religião, o abate desses animais só pode ser feito por muçulmanos, logo as empresas que exportam o produto para países islâmicos precisam contratar esses fiéis. Por conta da presença desses trabalhadores, Marechal Cândido Rondon já tem até uma mesquita para os refugiados.
O mesmo aconteceu em outras cidades como Francisco Beltrão e Dois Vizinhos que possuem empresas frigoríficas que mantém contratos com países muçulmanos tendo a necessidade de contratar funcionários dessa religião.
Em Dois Vizinhos os 150 muçulmanos vieram da Síria, Iraque, Jordânia, Líbano, Guiné-Bissau, Senegal, Angola, Sudão, Moçambique, Paquistão, Afeganistão e territórios palestinos e da Caxemira.
Já em Francisco Beltrão as 80 pessoas que trabalham no frigorífico da Sadia vieram de Bangladesh, Paquistão, Marrocos e Somália, a empresa também contratou alguns árabes e brasileiros convertidos ao Islã.
Com o aumento da comunidade muçulmana no Estado, o Paraná já conta com 13 mesquitas e 9 mussalas que salas de oração locadas para receber os religiosos. 
Fonte: Gospel Prime/Folha

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