Casal construiu mansão para Jesus morar quando voltar à Terra
No alto de uma colina em Riverdale, na cidade de Nova York, fica a mansão Chapel Hill, cercada por uma vasta floresta e de muitas histórias. Os proprietários originais teriam construído essa casa luxuosa não para si, mas para Jesus Cristo residir em sua segunda vinda.
Recentemente, a casa foi restaurada e colocada à venda por US$ 15 milhões, um preço adequado considerando suas localização e instalações luxuosas. A casa foi construída em 1928 pela família Griscom, um grupo de devotos da Teosofia.
Segundo a New York Historical Society, a casa servia como um local de retiro religioso para a família Griscom, onde eles poderiam se harmonizar com a natureza. Mas a família raramente visitava a mansão.
Entre os teosofistas começou-se a dizer que aquela casa luxuosa foi construída para hospedar o próprio Jesus, uma vez que ele ocupa um papel importante na Teosofia, embora não seja considerado como Deus encarnado.
Na verdade, a Teosofia é um grupo religioso que estuda a sabedoria de todas as religiões. O nome da seita é derivado dos termos gregos theos (deus, divindade) e sofia (sabedoria). Também chamada de “ciência sagrada”, seu objetivo era pesquisar e divulgar “as leis que governam o Universo”.
Para eles, existe o pressuposto da existência de uma doutrina universal secreta e o de que todas as religiões são essencialmente uma mesma religião. A descoberta dessas leis universais se dava, segundo eles, por revelações feitas por espíritos que se manifestavam por cartas dirigidas aos fundadores, Helena Blavatsky e Henry Olcott.
A mansão tem sete quartos, cinco banheiros e três lavabos. São cerca de 5.000 metros quadrados de construção numa área de 2,3 hectares no bairro do Bronx. Ouro e prata adornam os tetos e acabamentos, os pisos de mármore são importados do Vaticano. Os caros lustres foram adquiridos do conhecido Hotel Plaza. Além disso, há sala de ginástica, sauna e um terraço com banheira de hidromassagem.
O filho mais velho dos Griscom, Ludlow, herdou a casa e quando morreu doou o espaço para a Universidade de Manhattan, em 1969, para que pudessem transformá-la em dormitórios para os alunos. No entanto, a instituição escolar preferiu vender a propriedade.
Sandra Galuten, que vive na casa desde 1987, fez um contrato de arrendamento de 99 anos. Ela e o marido, já falecido, passaram quase 25 anos reformando a casa desejando devolver o seu esplendor original. Mesmo depois de todos esses anos, os moradores da região ainda chamam o lugar de “a mansão de Jesus”.
Fonte: Gospel Prime
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