Britânico de 41 anos sobrevive a 17 paradas cardíacas em um só dia


Equipes tiveram que reanimar órgão várias vezes para salvar homem de 41 anos. Segundo médicos, John Gilmartin não sofreu nenhum dano irreversível e já se recuperou totalmente
Equipes tiveram que reanimar órgão várias vezes para salvar homem de 41 anos. Segundo médicos, John Gilmartin não sofreu nenhum dano irreversível e já se recuperou totalmente
Um britânico que sofreu 17 paradas cardíacas e sobreviveu já se recuperou totalmente do incidente, afirmaram os médicos que o atenderam.
John Gilmartin, de 41 anos, de Chaddesden, no leste da Inglaterra, teve o coração reiniciado 11 vezes em direção ao hospital e em outras seis ocasiões no Royal Derby Hospital, onde foi atendido.
O médico que atendeu Gilmartin, Gareth Hughes, afirmou que pacientes que são submetidos a reanimações repetidas quase sempre sofrem algum tipo de dano neurológico.
Gilmartin, que está em boa forma e não tinha tido nenhum problema cardíaco anteriormente, afirmou que teve sorte ao sobreviver.
Família em choque
Ele contou que se sentiu mal e decidiu descansar. Quando acordou, estava em uma Unidade de Terapia Intensiva do hospital.
“Eu nunca tive nenhum problema cardíaco. Sempre estive em forma e muito bem”, afirmou ele. ”Minha família ficou em estado de choque. Minha mulher me deitou no chão e começou a fazer massagem cardiorrespiratória até os paramédicos chegarem”.
“Havia uma chance de eu ter sofrido dano cerebral sem a massagem cardíaca”.
Os paramédicos tiveram que administrar repetidamente choques elétricos para manter o coração de Gilmartin funcionado durante o caminho até o hospital.
‘Vida longa e frutífera’
Gilmartin sofreu mais seis infartos durante uma operação para colocar uma pequena bomba de balão intra-aórtica dentro do seu coração.
Hughes, uma das 10 pessoas envolvidas no salvamento de Gilmartin, afirmou: “É incrivelmente raro ter um resultado tão bem-sucedido. Ele não só sobreviveu aos ataques, como não sofreu nenhum dano neurológico”.
“O fato de ele ser muito jovem e, provavelmente, ter funções cardíacas razoáveis com certeza o ajudou neste caso”.
“Não há nenhuma razão para que ele não deva continuar a ter uma vida longa e frutífera”, concluiu Hughes.
Fonte:Verdade Gospel 

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