Papa Francisco faz discurso severo contra sacerdotes católicos: “Sofrem de Alzheimer espiritual”
Durante uma audiência com a Cúria, o papa Francisco fez severas críticas aos sacerdotes católicos, dizendo que a presença de rivalidades, calúnias e intrigas leva a Igreja Católica a sofrer de “infidelidades ao Evangelho”.
A imprensa mundial classificou o discurso do papa como sem precedentes pelo teor das críticas. Francisco fez alusão às doenças para ilustrar os defeitos da Cúria, que é a administração central da Igreja Católica.
Ao grupo de sacerdotes que o auxiliam a administrar a denominação romana, o papa afirmou que existem “doenças que [a Cúria] precisa aprender a curar”, e que divulgará um catálogo das “doenças” que atingem o Vaticano e que precisam ser combatidas para que a Cúria “seja cada vez mais harmoniosa e unida”.
Desde que assumiu o pontificado, o cardeal Jorge Mario Bergoglio vem trabalhando arduamente para retomar rumos que haviam sido deixados para trás na Igreja Católica. Adepto da simplicidade, o papa insiste que seus colegas sacerdotes revejam conceitos e costumes.
Citando 15 “doenças”, o papa disse que o grupo de bispos e cardeais da Cúria sofrem de “Alzheimer espiritual”, convivem com o “terrorismo do falatório”, passando a demonstrar que têm “esquizofrenia existencial”, “exibicionismo mundano”, “narcisismo falso” e cultivam “rivalidades pela glória”.
“A cura é o fruto da tomada de consciência da doença”, concluiu o papa, de acordo com informações do portal Uol. Francisco também pediu os sacerdotes permitam que o Espírito Santo inspire suas ações, ao invés de confiar somente em suas capacidades intelectuais.
Antes de encerrar, Francisco pediu perdão pelos equívocos cometidos ao longo do ano: “Não quero concluir este encontro sem pedir perdão pelos meus erros e dos meu colaboradores, e também por alguns escândalos que causam tanto mal. Perdoem-me”.
O papa afirmou que um dos padres que convivem no Vaticano vazava informações apenas por ego: “Um padre costumava ligar para os jornalistas para contar coisas privadas que aconteciam com seu colegas. Ele queria apenas ver seu nome nas primeiras páginas dos jornais para se sentir potente. Coitado!”.
Fonte: Gospel Prime
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