Teólogo participante do BBB 15 se posiciona contra o casamento gay: “Biblicamente não tem como”
O debate sobre casamento gay e adoção de crianças por casais homossexuais chegou ao reality show Big Brother Brasil, e um dos participantes expressou sua opinião contrária a determinados pontos do tema.
Na última quarta-feira, 04 de fevereiro, o teólogo Marco Marcon, 35 anos, se posicionou contra a ideia de obrigar as igrejas a realizarem cerimônias de união entre pessoas do mesmo sexo e ainda afirmou que “não é o ideal” que uma criança seja adotada por dois homens ou duas mulheres.
Adrilles, um dos participantes, questionou: “O que você acha do casamento entre homossexuais?”, e o teólogo, sem titubear, respondeu que socialmente falando, é um direito, mas que as igrejas não podem ser obrigadas a abençoar algo com que não concordam.
“Acho que é justo. Assim como dois amigos, ou um amigo e uma amiga, que dividem um espaço juntos, poderiam ter a possibilidade jurídica de criar vínculos e herdar aquilo se um morrer”, disse Marco.
O diálogo, tenso, seguiu: “Então, você vai contra a posição da igreja?”, questionou Adrilles. Prontamente, Marco respondeu: “E quem disse que a Igreja é contra a união civil? Um casamento homossexual dentro da igreja eu sou contra. Não tem como sustentar teologicamente um negócio desse, nem biblicamente na tradição”, pontuou o teólogo.
Formado em teologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, o teólogo foi além na conversa sobre a adoção de crianças por casais homossexuais, e citou questões pedagógicas importantes na formação de um ser humano para sustentar seu argumento.
“A adoção de crianças vai de caso para caso. Não é o ideal, mas é melhor que ficar em um abrigo”, ponderou. “O ideal seria uma família formada por um homem e uma mulher, mas se chegam dois homens e mulheres dispostos… Os elementos masculinos e femininos que constituem a formação de uma criança são muito importantes. Isso não quer dizer que um casal gay não transmita esses valores. Porém, se você é um homem homossexual, não tem elementos femininos que são necessários para essa criação”, acrescentou.
Mariza, outra participante do programa, observava a conversa e se posicionou contra a adoção de crianças por casais homossexuais, por considerar a situação antinatural.
Fonte: Gospel +
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