Negociações falham e EUA seguem rumo a cortes de gastos


O governo dos Estados Unidos sofreu um duro golpe nesta sexta-feira nos esforços para evitar amplos cortes de gastos que ameaçam obstruir a recuperação da economia, após o presidente Barack Obama e líderes do Congresso não conseguirem encontrar um plano orçamentário alternativo.
Os cortes, definidos durante uma crise fiscal anterior em 2011, podem ser impedidos apenas sob um acordo entre o Congresso e a Casa Branca.
Negociações nesta sexta-feira não resultaram em um acordo, o que significa que agências públicas começarão agora a cortar 85 bilhões de dólares de seus orçamentos entre sábado e 1o de outubro. Os mercados financeiros em Nova York aparentemente relevaram o impasse em Washington.
Democratas preveem que esses cortes podem causar em breve atrasos no tráfego aéreo, afastamento temporário e não remunerado de centenas de milhares de funcionários federais e interrupções em educação e aplicação da lei.
O impacto completo dos cortes automáticos será distribuído ao longo de sete meses, e o Congresso pode impedi-los a qualquer momento se ambos os partidos chegarem a um acordo sobre como fazê-lo.
Obama, no entanto, resignou-se à redução dos orçamentos.
"Mesmo com os cortes em vigor, norte-americanos em todo o país vão trabalhar duro para garantir que a recuperação continue, mas Washington certamente não está tornando isso mais fácil", disse o presidente, após reunir-se com líderes parlamentares republicanos e democratas.
Dada a ausência de um acordo, Obama precisa emitir até a meia-noite uma ordem para que agências federais reduzam seus orçamentos. O escritório orçamentário da Casa Branca precisa enviar um relatório ao Congresso detalhando os cortes de gastos.
O índice Dow Jones subia 0,27 por cento às 16h01 (horário de Brasília), recuperando-se de perdas anteriores graças a dados positivos sobre a indústria norte-americana.
Nos próximos dias, agências federais devem emitir avisos prévios de 30 dias para os trabalhadores que serão afastados de suas funções.
"Vamos superar isso (os cortes de gastos). Isso não será um apocalipse", disse Obama a repórteres nesta sexta-feira. "Só é estúpido. E vai machucar. Vai machucar pessoas e a economia acima de tudo."
Fonte: IG

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