Marcelo Rossi diz que Marco Feliciano não deveria estar na política

Santuário Mãe de Deus do padre Marcelo Rossi, em São Paulo (dezembro de 2012)




Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo o padre Marcelo Rossi comentou sobre a permanência do deputado federal pastor Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos e se mostrou contrário à participação de líderes religiosos na política.
Na visão do líder católico, não há como ser pastor e político ao mesmo tempo. “A partir do momento em que se diz um pastor, não dá para ser ao mesmo tempo um líder político. Acho importante ter uma bancada católica, como existe a evangélica. Mas não acho correto padre, bispo, pastor se candidatarem, porque aí estou transformando um púlpito num palanque.”
Rossi, que estará lançando mais um livro nos próximos dias, comentou que Feliciano tentou provocá-lo ao afirmar que ele como padre também pede dinheiro aos fiéis. “Eu nunca pedi dinheiro. Pelo contrário. O jogo deles é criar guerrilha”, disse.
Apesar de não concordar com a participação política de Feliciano, o padre Marcelo Rossi concorda com ele no que diz respeito ao casamento gay. “A palavra de Deus é clara: Deus criou o homem e a mulher. A igreja acolhe o pecador, mas não o pecado. Não vai poder legitimar o casamento entre homossexuais. Mas acolhe com carinho.”
Assim como os demais padres católicos, Rossi também não concorda com a adoção de crianças por casais homossexuais e diz que quem é cristão não pode apoiar tal coisa. “Você quebra o sentido do que é família, que é o homem e a mulher, o pai e a mãe. São princípios bíblicos. Não sou eu que vou contrariar a palavra de Deus. Seja evangélico ou católico, a partir do momento em que você é cristão, não dá.”
Fonte: Gospel Prime

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