Radicais islâmicos do Boko Haram sequestram mais 60 mulheres e meninas na Nigéria
O grupo extremista islâmico Boko Haram é suspeito de realizar mais um sequestro no nordeste da Nigéria. Segundo o Christian Headlines o grupo militante sequestrou 60 mulheres e meninas, e 31 meninos em aldeias da área.
O sequestro foi confirmado por testemunhas em Kummabza, e o ocorrido agrava ainda mais a situação do país, que atravessa grave crise social por conta dos ataques terroristas. Anteriormente, o Boko Haram já havia sequestrado 276 adolescentes numa escola da cidade de Chibok, em sua maioria cristãs. Líderes do grupo afirmaram ter convertido as estudantes ao islamismo e que iriam vendê-las como escravas.
Agora, o novo caso gera ainda mais criticas contra o governo nigeriano, que tem sido criticado por sua incapacidade de responder rapidamente aos casos de sequestro. Porém, apesar da confirmação de testemunhas, o governo nega que os sequestros ocorreram.
A primeira dama nigeriana, Patience Jonathan, afirmou recentemente que o rapto das estudantes em abril foi “um ardil elaborado para desacreditar o presidente Goodluck Jonathan” na eleição Fevereiro de 2015.
Governo anuncia prisão de comandante do Boko Haram
O novo caso de sequestro aconteceu poucos dias depois de o governo da Nigéria anunciar ter detido 485 membros do grupo, entre eles um “alto comandante” dos radicais. As forças de segurança nigerianas anunciaram que tinham o grupo quando um comboio de suspeitos de terrorismo no sul do estado de Abia.
A prisão dos militantes foi anunciada no fim da última semana, horas depois de um ataque matou pelo menos 21 jovens fãs de futebol que estavam assistindo a um jogo da Copa do Mundo pela televisão. Os fãs de futebol mortos – supostamente em sua maioria crianças e jovens jogadores de futebol – se estavam reunidos ao ar livre para assistir à partida entre Brasil e México pela da Copa do Mundo quando uma bomba explodiu no local.
O governo nigeriano está aconselhando as pessoas a evitarem se reunir em espaços públicos para assistir aos jogos da Copa do Mundo, temendo que ataques mais mortais possam vir a ocorrer.
Fonte: Gospel +
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