Extremistas do Estado Islâmico estariam tramando assassinato do papa Francisco, diz diplomata iraquiano
Os extremistas do Estado Islâmico estariam planejando matar o papa Francisco como parte de sua expansão no mundo árabe e declaração de guerra aos cristãos.
A informação foi divulgada pelo embaixador iraquiano no Vaticano, Habbed Al Sadr na última terça-feira, 16 de setembro, de acordo com o jornal inglês Daily Mail.
Atualmente, a equipe do papa Francisco prepara sua viagem à Albânia, país de maioria muçulmana, assim como a Turquia, que o pontífice também pretende visitar em breve.
O alerta do embaixador iraquiano às autoridades do Vaticano foi replicado pela imprensa internacional, e o jornal italiano La Nazione também o entrevistou e ouviu as mesmas infromações. “O autoproclamado Estado Islâmico foi claro: eles querem matar o papa. As ameaças são reais”, frisou o diplomata.
O Estado Islâmico é considerado “radical demais” até pelos terroristas da Al-Qaeda, e tem como plano erradicar o cristianismo do Iraque, país onde está baseado. No norte do país, na cidade de Mosul – a que concentrava o maior número de cristãos – os extremistas forçaram os cristãos a deixar suas residências e bens e partir apenas com a roupa do corpo, ou ficar e morrer.
A declaração de guerra ao cristianismo vem acompanhada de uma adesão maciça ao grupo em outras regiões do planeta, segundo Al Sadr. Dentro desse contexto, o embaixador frisa que fiéis muçulmanos de diversas nacionalidades que aderiram à causa do Estado Islâmico se tornaram soldados, e agora a vida do papa correria risco em qualquer lugar do planeta.
“Quero deixar claro que não tenho nenhum conhecimento sobre os futuros planos dos terroristas. Mas a regra do Estado Islâmico é clara: ou a pessoa se converte à religião deles ou morre. Com o Papa, a morte seria a única opção que eles dariam”, explicou o iraquiano.
No entanto, o Vaticano tratou as declarações com pouca atenção. O porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, afirmou que a Igreja Católica não planeja medidas de segurança extremas para o papa nas visitas que ele fará aos países muçulmanos.
Fonte: Gospel +
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