Obama envia Hillary ao Oriente Médio para conter crise em Gaza


O presidente dos EUA, Barack Obama, enviou a secretária de Estado Hillary Clinton ao Oriente Médio nesta terça-feira em uma tentativa de conter o conflito sangrento entre Israel e Hamas, com a mensagem de que a escalada da violência não é de interesse de ninguém.
Hillary partiu às pressão do Camboja, onde estava com Obama para participar de encontros com líderes asiáticos. Segundo a Casa Branca, ela fará três paradas: se reunirá em Jerusalém com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, com autoridades palestinas em Ramallah, na Cisjordânia, e com líderes egípcios no Cairo.
A viagem de Hillary marca o envolvimento mais forte de Obama em um conflito de uma semana que matou mais de cem palestinos e três israelenses , com centenas de feridos. Apesar de os EUA terem apoiado o direito de defesa de Israel, o governo Obama alertou seu aliado contra engajar-se em uma invasão terrestre que aumentaria ainda mais a violência.
Segundo a rede britânica BBC, Israel pôs seu planos para uma operação terrestre "em espera"para dar uma chance às negociações por uma trégua com militantes do Hamas, disseram autoridades. Há informações de que Israel impôs como prazo a quinta-feira.
A violência na região se intensificou no dia 14, após a morte do comandante militar do Hamas,Ahmed Jabari , em um ataque aéreo israelense. Israel afirma que a morte de Jabari e o bombardeio a Gaza são respostas aos disparos de foguetes por militantes palestinos contra seu território.Netanyahu: Israel está preparado para expandir operação em Gaza
Além de Hillary, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chegou segunda-feira à região pedindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. No entanto, lançamentos de foguetes palestinos e ataques aéreos israelenses continuaram pelo sétimo dia consecutivo.
Militantes do Hamas disseram ter disparado 16 mísseis contra a cidade de Beersheba, no sul de Israel, após o Exército israelense ter alvejado cerca de cem locais em Gaza durante a noite, incluindo um armazém de munição e a sede do Banco Nacional Islâmico.
Ban, que está em Cairo, pediu por um cessar-fogo imediato e disse que uma operação israelense por terra em Gaza seria uma "escalada perigosa" que deve ser evitada.
Ele teve conversas na capital egípcia com o chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby, e deve se reunir com o presidente islâmico do Egito, Mohamed Morsi, antes de viajar a Israel, onde se encontrará com Netanyahu.
Líderes israelenses analisam os benefícios e riscos de enviar tanques e soldados ao território palestino dois meses antes da eleição israelense, e indicaram preferir uma saída diplomática apoiada pelas potências mundiais, incluindo os EUA, a União Europeia e a Rússia.
Fonte: IG

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