‘Castigo está na mão do Senhor Jesus’, diz mãe de bebê baleada
A telefonista Priscila de Barros Firmino, 27 anos, comentou, nesta sexta-feira (25), a identificação dos assassinos de sua filha, Geovanna, de apenas 1 ano. Ela disse estar aliviada e também acreditar que será feita justiça. “Principalmente, a de Deus. O castigo deles está na mão do Senhor Jesus. Entrego a vida deles a Deus porque Ele saberá o que fazer”, disse ela.
Priscila contou ainda que, na madrugada desta sexta-feira, sonhou com a filha: “Foi um sonho muito lindo. Eu falei para ela: ‘Vem cá com a mamãe’. Ela veio, segurou no meu dedo como sempre fazia e saímos correndo juntas. Quando acordei, meu peito estava vazando leite. Fiquei feliz porque ela parecia feliz.
Na manhã desta sexta, cerca de cem policiais civis fizeram uma operação na Favela Gogó da Ema, em Belford Roxo (RJ), à procura de Luís Henrique Ferreira de Melo, o Angolano, e Anderson da Silva Verdan, o Bamba. Eles não foram localizados. Os agentes pedem que quem tiver informações sobre os dois liguem para o Disque-Denúncia (21) 2253-1177.
Também nesta sexta, Priscila e o marido, Adenildo Firmino, participaram de um ato de repúdio à morte de Geovanna feito pela ONG Rio de Paz. A manifestação foi na Rua Nunes Sampaio, no bairro Parque Palmeiras, em Belford Roxo, onde a menina foi baleada.
Investigação
De acordo com o delegado-titular da 54ª DP (Belford Roxo), Felipe Curi, as investigações sobre a morte de Geovanna começaram logo após o crime. No dia seguinte, o Vectra Preto usado pelos criminosos foi recuperado. O veículo foi periciado pelos institutos Carlos Éboli (ICCE) e Félix Pacheco (IFP).
Ainda segundo o delegado, durante todo o fim de semana depois da morte de Geovanna os agentes foram às ruas em busca de informações sobre os assassinos.
Angolano e Bamba são oriundos dos morros da Pedreira, da Quitanda e da Lagartixa, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. Segundo informações da polícia, desde outubro de 2012 eles assumiram o controle do tráfico de drogas no Gogó da Ema. Ambos têm anotações criminais por tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubos e homicídios. Os dois estão com a prisão decretada pela Justiça.
O crime
Geovanna morreu com um tiro no peito. Priscila, mãe da menina, dirigia um Fox prata quando foi fechada por um Vectra preto. Assustada, ela arrancou com o veículo, e os criminosos dispararam.
Uma bala entrou pela janela do motorista e acertou Geovanna, que estava numa cadeirinha no banco do carona. A bala acertou a criança entre a costela e o peito e ficou alojada na lataria do veículo.
A menina foi levada para um hospital particular em Nova Iguaçu, mas, de acordo com a polícia, já chegou morta à unidade. A mãe ficou em estado de choque. Cerca de duas horas após o primeiro crime, o mesmo grupo, que seria de três ou quatro bandidos, teria roubado outro veículo.
Fonte: Verdade Gospel
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