Arábia Saudita rejeita entrar no Conselho de Segurança da ONU

Conselho de Segurança da ONU
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A Arábia Saudita anunciou nesta sexta-feira (18) que renunciará ao assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas, criticando “critérios duplos” que prejudicam a capacidade do órgão mundial de acabar com conflitos. É a segunda vez neste mês que o país tem manifestado publicamente o descontentamento com o que considera ser o fracasso do Conselho de Segurança em tomar medidas para impedir a guerra civil na Síria, que já matou mais de 100 mil pessoas.
O governo disse ainda que não poderia assumir seu assento no órgão até que reformas fossem introduzidas, mas não especificou a quais mudanças estava se referindo. O país, que apoia os rebeldes sírios, tem se irritado com o que considerou um fracasso da comunidade internacional para lidar com a guerra civil. Para os sauditas, o Conselho também foi incapaz de resolver o conflito entre Israel e Palestina nas últimas décadas e de transformar o Oriente Médio em uma zona livre de armas de destruição em massa.
O Conselho de Segurança ficou dividido sobre como responder ao conflito na Síria, com as potências ocidentais pressionando por sanções mais fortes contra o regime de Bashar al-Assad, mas sendo barradas pelo veto da Rússia, principal aliada do regime sírio.
A Arábia Saudita, junto com outros países árabes, também têm criticado os Estados Unidos por bloquear a ação internacional para acabar com a ocupação israelense em terras palestinas. No início deste mês, o chanceler saudita cancelou um discurso na Assembleia Geral da ONU em protesto contra a falta de ação sobre a Síria e a questão palestina, segundo uma fonte diplomática.
Arábia Saudita, Chade e Nigéria – países com um histórico obscuro de desrespeito aos direitos humanos – foram escolhidos numa votação na quinta-feira para ocupar as vagas rotativas durante dois anos no órgão mais poderoso da ONU. Chile e Lituânia foram os dois outros eleitos numa votação promovida pelos 193 países da Assembleia Geral para um mandato de dois anos.
Os cinco países foram escolhidos para substituir Azerbaijão, Guatemala, Marrocos, Paquistão e Togo no conselho de 15 membros a partir de 1º de janeiro de 2014. Mas, grupos de direitos humanos reagiram imediatamente e pediram a sauditas, chadianos e nigerianos que trabalhassem imediatamente para melhorar sua política de direitos humanos.
Dos 15 membros no Conselho de Segurança, apenas cinco são permanentes e com direito a veto: Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China.
Fonte: Verdade Gospel

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