Ao comparar entrevistas de Nelson Ned e Thalles Roberto a Jô Soares, colunista questiona a relevância dos artistas gospel da atualidade

Ao comparar entrevistas de Nelson Ned e Thalles Roberto a Jô Soares, colunista questiona a relevância dos artistas gospel da atualidade

No dia 05 de janeiro faleceu o cantor Nelson Ned. Conhecido como “o pequeno gigante”, o cantor, que chegou a vender mais de 45 milhões de álbuns no auge da sua carreira, se converteu ao evangelho no início da década de 90 e alcançou um considerável sucesso também no segmento gospel.
Com a morte do cantor, muitos detalhes de sua carreira têm sido relembrados, entre eles uma entrevista concedida por ele ao apresentador Jô Soares no extinto programa Jô Onze e Meia, quando ele falou de sua trajetória de sucesso e de como sua vida estava vazia e decadente, apesar da fama e da fortuna que havia alcançado. O destaque da entrevista foi seu testemunho de conversão, quando ele falou da transformação moral e espiritual pela qual passou através do evangelho.
Comparando a entrevista e testemunho de Nelson Ned com uma entrevista do cantor Thalles Roberto, tido como um dos maiores astros da música gospel atualmente, também a Jô Soares, o colunista Antognoni Misael, do blog A Arte de Chocar, questionou a relevância social dos atuais cantores da música gospel.
Misael, que classificou o programa em que Thalles Roberto foi entrevistado como a “noite da irrelevância evangélica”, critica a postura atual dos artistas gospel afirmando que hoje em dia “parece ser mais fácil um apresentador de auditório falar coisas a respeito de Jesus, do que os próprios astros do gospel que têm a oportunidade de aparecer em programas televisivos”.
Traçando um paralelo entre as duas entrevistas, o colunista afirma que “Thalles e muitos dos integrantes do movimento gospel têm perdido oportunidades de falar com clareza e objetividade sobre o Evangelho genuíno de Jesus”, e levanta uma série de questionamentos sobre representatividade e importância de tais artistas para o evangelho.
Veja os questionamentos levantados por Antognoni Misael:
- Até que ponto os representantes do movimento gospel estão sendo relevantes na mídia?
- Como compreender a questão de “se fingir de tolo para ganhar os tolos” no contexto do gospel nas redes televisivas?
- Os representantes do gospel estão sendo claros e diretos quanto à mensagem do Evangelho?
- Se antes não se tinha tanto espaço e eram raras as oportunidades, e hoje se tem, significa que houve um avanço, ou retrocesso?
Assista à entrevista de Nelson Ned:
Assista à entrevista de Thales Roberto:

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