Turista alemão sobrevive comendo moscas após se perder na Austrália

Daniel Dudzisz em foto de 14 de janeiro, durante sua viagem à Austrália. Ele sobreviveu por cerca de duas semanas em uma zona remota do nordeste da Austrália comendo moscas (Foto: Richard Rawcliffe/AFP              )
Daniel Dudzisz em foto de 14 de janeiro, durante
sua viagem à Austrália. Ele sobreviveu por cerca de
duas semanas em uma zona remota do nordeste
da Austrália comendo moscas (Foto: Richard
Rawcliffe/AFP )
Um turista alemão que se perdeu em meados de fevereiro em uma zona remota do nordeste da Austrália foi resgatado com vida após sobreviver se alimentando de moscas, informou a polícia.
O viajante, Daniel Dudzisz, de 26 anos, foi encontrado nesta quinta-feira (6) por um motorista perto da cidade de Windorah, a cerca de 1.883 quilômetros ao oeste da cidade de Brisbane.
"Ele brincou sobre o fato de que nunca poderia ficar com fome no interior da Austrália devido à grande quantidade de moscas que se pode comer ali, ricas em proteínas", declarou o inspetor da polícia Mark Henderson ao canal "ABC".
O turista tentava percorrer andando um trajeto de 90 quilômetros entre as localidades de Windorah e Jundah, como parte de uma longa travessia a pé do estado de Nova Gales do Sul, cortando Queensland em direção ao monólito vermelho de Uluru, no centro da Austrália.
A polícia explicou que o turista alemão tentava seguir o rio Thomspon quando se perdeu e ficou preso durante 10 dias em uma área florestal inundada pela água próximA do rio Barcoo.
Dudzisz se alimentou inicialmente de feijão enlatado e cereal, mas os mantimentos acabaram rapidamente e ele começou a comer moscas e insetos para sobreviver, acrescentou Henderson.
"Conforme o nível de água aumentava, o turista ficou parado e isolado em uma parte da floresta. Acho que o nível de água aumentou cerca de três metros ao redor", comentou o inspetor australiano.
A polícia coordenou uma grande operação por terra e ar para buscar ao turista alemão, que conseguiu escapar assim que o nível das águas desceu.
"Sua aparente habilidade para sobreviver com alimentos limitados é única e acho que é um homem forte. Ao dizer isto, evidentemente lhe desejamos o melhor, mas não tentamos transformá-lo em um herói nacional", disse Henderson.
O alemão, que a partir de agora prometeu seguir as vias principais, pretende continuar caminhando outros 1.900 quilômetros rumo a Uluru.
Fonte: G1

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