Starbucks serve café com símbolos satânicos e irrita cristãos
A rede Starbucks serve café em mais de 17,000 lojas em 55 países. É uma das empresas que mais cresceu nos últimos anos no ramo das franquias.
Mas quando a professora Megan Pinion parou em uma delas no Estado de Louisiana, ficou chocada ao receber seu pedido com símbolos satânicos desenhados pelo barista com calda de caramelo na espuma.
Não se sabe se foi uma brincadeira de mal gosto ou provocação deliberada. Era domingo, para Megan que é cristã, o Dia do Senhor. Ela disse que custou a acreditar que estava vendo um pentagrama satânico e o número 666.
Após tirar fotos, compartilhou no Facebook e expressou sua indignação escrevendo: “De modo algum posso julgar se essa é a sua crença, mas eu estou julgando a sua falta de profissionalismo e de respeito pelos outros. Sou professora na rede pública de ensino e se eu mostrar aos filhos de ateus ou pagãos um projeto de arte cristã poderia ser processada”.
Também acrescentou “Sendo uma mulher de fé, gosto de compartilhar minhas crenças diariamente. Felizmente, tenho bom senso suficiente para me apresentar com profissionalismo e seguir um código de ética”.
O incidente atraiu a ira de cristãos que chegaram a sugerir boicote à rede. Há quem lembra a campanha iniciada dois anos atrás pelo pastor Steven Andrew, presidente da Associação de Ministérios Cristãos dos EUA, que acusava a Starbucks de servir a Satanás por fazer campanhas de apoio a legalização do casamento gay. “Eu não sou contra a Starbucks e os homossexuais. Eu gostaria que eles se arrependessem e seguissem a Jesus, mas como pastor, minha preocupação é a igreja. Se os 80% dos americanos que se dizem cristãos boicotarem a Starbucks Deus nos abençoará”, disse Andrew na época.
Como podia ser esperado, a imagem foi compartilhada e comentada milhares de vezes e foi reportada por vários portais. Tom Kuhn, um porta-voz da Starbucks, divulgou uma nota pedindo desculpas publicamente em nome da empresa e afirmou que o assunto está sendo levado a sério.
Explicou que os baristas têm a liberdade de decorar os cafés e que de modo algum a atitude de uma pessoa representa o ponto de vista da empresa. “Sinceramente pedimos desculpas por sua experiência. Isto, obviamente, não é o tipo de experiência que queremos proporcionar qualquer um dos milhões de clientes que servimos todos os dias”.
Fonte: Gospel Prime
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