Esta geração evangeliza mais do que qualquer outra


Esta geração evangeliza mais do que qualquer outra
Esta geração evangeliza mais do que qualquer outra
Um estudo do Instituto Barna está revelando a verdade sobre o perfil espiritual da geração dos milenares, também chamada de “geração Y”. São pessoas nascidas entre 1980 e 2000. Durante anos, argumentou-se que os milenares colocam questões como a justiça social acima de sua fé e estão abandonando a igreja em massa.
Recentemente, o ministério Focus on the Family publicou uma pesquisa chamada “Participação na Fé e Retenção entre os Milenares”. Como o título indica, o foco principal são as opções religiosas da chamada geração milenar e descobriu que apenas um pequeno percentual mantem sua fé desse a infância.
O principal motivo é a falta de uma formação clara no lar sobre a questão espiritual. O estudo utiliza dados da pesquisa anual do Instituto Pew e da Fundação Nacional de Ciência Social. Cerca de um quinto (18%) dos jovens adultos criados em lares com pouca influência religiosa declaram não ter atualmente nenhum vínculo com uma fé específica. Por outro lado, 60% por cento dos milenares afirmam que “mantém a fé”.
Entre os que afirmam ser “sem religião”, apenas 11% disse que tinha uma fé forte enquanto criança e viviam em uma casa onde uma fé viva era praticada e ensinada. Em outras palavras, a grande maioria dos jovens que deixam o cristianismo não viveram em famílias com forte convicções religiosas.
O estudo publicado este mês pelo Instituto Barna mostra que os milenares compartilham o evangelho mais do que qualquer outra geração. Cerca de 65% dos entrevistados com menos de 35 anos afirmaram terem compartilhado o evangelho com alguém pelo menos uma vez no último ano. Quando perguntados sobre de quem é responsabilidade de pregar, 100% dos evangélicos disseram ser deles, enquanto apenas 34% dos católicos reconheceram isso.
“Pelos padrões da geração anterior, eles parecem discretos, até um pouco desinteressados”, observa Greg Jao, que trabalha com a missão InterVarsity, voltada para a evangelização em universidades. “Mas quando você realmente vê o comportamento, começa a perceber que essa geração… é altamente comprometida com sua fé.”
“Cerca de um em cada 10 alunos envolvidos com InterVarsity converteu-se enquanto ainda estava na faculdade”, diz Jao. “Nós testemunhamos um aumento no evangelismo que não vimos em nenhum momento da história recente”, comemora.
De acordo com Jao, essa geração tem uma preocupação: “Um testemunho cristão autêntico que alia um convite para receber Jesus Cristo como a necessidade de viver-se as consequências do evangelho, tanto pessoal como socialmente”, defende.
Para ele, “a geração atual ama a Jesus e quer compartilhar quem Ele é com o mundo, tentando celebrar a verdade”. Um dos elementos que ajuda essa geração é a grande variedade de maneiras de se espalhar a boa nova hoje em dia, sobretudo através da internet, redes sociais, vídeos, etc. Por outro lado, a pregação nas ruas e o uso de folhetos, por exemplo, não se mostra mais relevante.
Ao mesmo tempo, observa Jao, os líderes da igreja precisam investigar as necessidades dos crentes mais velhos. As estatísticas indicam que quanto mais idosos, menos eles se empenham em evangelizar.
Fonte: Gospel Prime

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