Francisco prega uma coisa e fez outra, afirma desafeto do papa
No Brasil para participar de uma audiência da Comissão da Verdade, o jornalista argentino Horacio Verbitsky, 71 anos, fez críticas ao Papa Francisco dizendo que ele não vive aquilo que prega.
Verbitsky, conhecido como “o cão”, acusa o jesuíta Jorge Mario Bergoglio de ser cúmplice da ditadura argentina. Em sua versão, desmentida pelo próprio papa e por ativistas dos Direitos Humanos, Bergoglio denunciava sacerdotes para os militares.
Em entrevista à Folha de São Paulo o jornalista falou sobre as mudanças propostas pelo novo Papa e se mostrou cético quanto as propostas. “No discurso de Bergoglio, tudo é maravilhoso e eu aplaudo com entusiasmo. Mas há uma contradição entre o que ele fez na Argentina e o que ele diz estar planejando hoje para a igreja”.
Entre os discursos criticados está a fala de Francisco ao dizer que a Igreja não pode impedir que os homossexuais se aproximem de Deus. “No tema da abertura aos homossexuais, a doutrina da igreja é muito clara a respeito: há de ser compreensiva com os que buscam se aproximar de Deus. Mas, nos termos da igreja, isso significa deixar de ser homossexual”, disse Verbitsky.
Ele também falou sobre aborto e celibato dizendo que o papa Francisco não irá revogar a decisão tomada há séculos.
Outro assunto polêmico para a Igreja Católica é a pedofilia praticada por sacerdotes. O novo líder tem tomado medidas para solucionar os casos e até criou uma comissão para trabalhar com medidas preventivas.
Mas o jornalista argentino diz que Bergoglio já defendeu padre pedófilo quando era bispo em Buenos Aires. “No caso do sacerdote Julio César Grassi, condenado a 15 anos de prisão por pedofilia e preso em setembro. Bergoglio o defendeu permanentemente e contratou um dos juristas mais renomados do país para defendê-lo.”
Fonte: Gospel Prime
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