Homem acusado de produzir filme anti-islâmico é interrogado na Califórnia


A polícia do estado da Califórnia interrogou o suposto produtor do filme que ridiculariza a religião islâmica e que motivou a onda de ataques a embaixadas americanas no mundo árabe. Nakoula Basseley Nakoula, de 55 anos, já foi condenado por fraude bancária e se apresentou voluntariamente à delegacia de Cerritos, subúrbio de Los Angeles. As autoridades dizem que ele é investigado por violar termos de sua liberdade condicional e que não ficará detido.
Na delegacia, Nakoula - de origem egpícia - telefonou para um bispo copta (membro igreja ortodoxa do Egito) e negou envolvimento com o filme "Inocência de Maomé", divulgado nesta semana em países muçulmanos e duramente criticado pelas autoridades internacionais. Em trechos disponíveis no YouTube, a religião islâmica é ridicularizada e o profeta Maomé é retratado como um sádico, sanguinário e pedófilo.
De acordo com as leis americanas, Nakoula não poderia ser preso ou julgado pela fabricação de uma obra artística, embora inflamada. A Quinta Emenda da constituição dos Estados Unidos garante plena liberdade de expressão.
Onda de protestos
Ao menos sete pessoas morreram na sexta-feira em violentos protestos contra embaixadas ocidentais, por causa de um filme anti-islâmico produzido nos EUA. Duas das mortes ocorreram na Tunísia, onde uma multidão invadiu o terreno da embaixada americana em Tunis.
A representação diplomática dos EUA em Cartum, no Sudão, também foi invadida, e três pessoas morreram. Uma pessoa morreu no Egito e outra no Líbano, depois da depredação de um restaurante da rede americana KFC.
Também há relatos de confrontos e protestos no Iêmen, na Nigéria, no Afeganistão, em Bangladesh, nos territórios palestinos e no Egito. Até quinta-feira, apenas embaixadas americanas estavam sendo alvejadas, mas agora representações da Grã-Bretanha e da Alemanha também foram atacadas. 
Fonte; ig

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