Líbios expulsam milícias islâmicas de Benghazi


Tropas do governo e milicianos governistas atacaram bases mantidas por milícias islâmicas em Benghazi, segunda maior cidade da Líbia.
As bases atacadas incluem o quartel general do grupo islâmico Ansar al-Sharia, que era acusado de ser o responsável pelo ataque ao consulado americano que deixou quatro mortos, incluindo o embaixador dos EUA na Líbia, Chris Stevens, no dia 11 de setembro.
Centenas de manifestantes líbios obrigaram os membros das milícias radicais islâmicas a deixar a cidade de Benghazi após incendiar e destruir as bases desses grupos.

A explosão de violência foi a maior já vista nas ruas do país desde a deposição do regime de Muammar Kadhafi.
Os protestos violentos tiveram início na sexta-feira após as manifestações em que cerca de 30 mil pessoas foram às ruas exigindo o fim da ação dos grupos armados.

Segundo o jornal inglês "Guardian", pelo menos 11 pessoas foram mortas e 60 ficaram feridas durante os confrontos.

Antes de expulsar o Ansar al-Sharia, milhares de líbios haviam protestado em Benghazi contra as milícias armadas, dez dias depois do ataque ao consulado americano.

As manifestações começaram de forma pacífica, reunindo milhares de pessoas e ofuscando uma concentração de salafistas que protestavam contra um filme ofensivo ao Islã e contra as caricaturas de Maomé publicadas na França.

"Não aos grupos armados", "Sim ao Exército na Líbia", estava escrito nos cartazes exibidos pelos manifestantes.

Outros cartazes apresentavam homenagens ao embaixador americano morto no ataque: "A Líbia perdeu um amigo", "Queremos justiça para Stevens".

Fonte; G1

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