Protestos contra filme anti-Islã provocam confrontos e morte


Centenas de manifestantes contrários a um filme anti-Islã incendiaram prédios no Paquistão nesta segunda-feira, provocando confrontos com a polícia que deixaram um morto. Confrontos também foram registrados em frente a uma base militar americana no Afeganistão e à Embaixada dos Estados Unidos na Indonésia.
No Líbano, o grupo Hezbollah convocou um enorme protesto em Beirute, após o líder do grupo, sheik Hassan Nasrallah, ter dito na televisão que os EUA devem ser responsabilizados pelo filme, que foi filmado no país. Os protestos contra a produção, que começaram na terça-feira, já deixaram ao menos 10 mortos.
No Paquistão, manifestantes incendiaram um clube de imprensa e um prédio governamental em Warai, na região nordeste do país. Depois, eles atacaram o escritório de uma autoridade do governo local e cercaram uma delegacia de polícia. Policiais então começaram a bater nos manifestantes com bastões. Numa troca de tiros, um manifestante morreu e vários outros ficaram feridos.
Em Karachi, também no Paquistão, manifestantes enfrentaram a polícia pelo segundo dia consecutivo em frente ao Consulado dos Estados Unidos. Os policiais lançaram bombas de gás e atiraram para o ar. Pelo menos 40 prisões foram feitas.
No Afeganistão, centenas de manifestantes queimaram carros e atiraram pedras contra uma base americana na capital, Cabul. Muitos gritavam “morte à América” e “morte àqueles que fizeram um filme e insultaram nosso profeta”.
Uma série de protestos aconteceu em Cabul, com pneus e carros de polícia sendo queimados. Em uma das manifestações, policiais atiraram para o ar na tentativa de impedir que cerca de 800 manifestantes entrassem em prédios do governo. Mais de 20 oficiais ficaram feridos, principalmente por pedras.
Em Jacarta, na Indonésia, manifestantes atiraram pedras e bombas durante choques com policiais em frente à Embaixada americana. Pelo menos dez oficiais foram levados ao hospital. Quatro manifestantes foram presos e um está internado.
Durante o protesto, os manifestantes queimaram uma foto do presidente dos EUA, Barack Obama, e uma bandeira americana. “Vamos destruir a América como essa bandeira”, gritou um participante do protesto.
Protestos também aconteceram nas cidades indonésias de Medan, Bandung e Solo, nas Ilhas Java, onde manifestantes invadiram restaurantes das redes americanas KFC e McDonald’s.
A onda de violência provocada pelo filme, que retrata Maomé como adúltero e sanguinário, começou na terça-feira, quando muçulmanos invadiram a Embaixada dos EUA no Cairo , capital do Egito, e o Consulado dos EUA em Benghazi , na Líbia, matando o embaixador Chris Stevens .
Fonte: Ig

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