Explosões na maratona de Boston deixam ao menos dois mortos nos EUA


Duas bombas explodiram nesta segunda-feira (15) perto da linha de chegada da Maratona de Boston, nos EUA, deixando ao menos dois mortos e 23 feridos, informou o Departamento de Polícia de Boston. Posteriormente, porém, o jornal Boston Globe informou que as explosões deixaram mais de cem feridos. Ainda não está claro o que causou as detonações. De acordo com uma fonte policial, o serviço de telefonia celular foi fechado na área de Boston para evitar quaisquer potenciais detonações remotas de explosivos.
AP
Médicos ajudam homem ferido após explosões atingirem maratona de Boston, nos EUA
Em coletiva, o comissário de polícia Edward Davis afirmou que as explosões na competição deixaram várias vítimas. Davis também recomendou que a população fique em locais fechados e evite juntar-se a multidões. Em incidente separado, a Biblioteca JFK teve um incêndio nesta segunda-feira, algo descrito inicialmente como explosão. A polícia descartou relação com as explosões na maratona.
Roupen Bastajian, um policial de Rhode Island que participava da competição, disse ter visto mais de 20 pessoas com vários ferimentos graves, incluindo membros amputados. "Comecei a correr em direção à explosão, e havia pessoas em todo o chão", disse. "Começamos a pegar torniquetes e a prender as pernas. Vários amputados ... ao menos 25 a 30 pessoas estavam sem ao menos uma perna, ou sem o pé na altura do calcanhar ou sem as duas pernas."
Por causa das explosões, autoridades desviaram os retardatários da área que ficou sob fumaça no percurso de 40 km da maratona. De acordo com autoridades de Inteligência citadas pela Associated Press, mais dois explosivos foram encontrados no local e estão sendo desativados. Uma terceira explosão foi ouvida uma hora depois das duas primeiras depois que as autoridades alertaram os espectadores para esperar um forte barulho de um canhão de água.
Competidores e voluntários da maratona choravam ao fugir do caos. Espectadores com sangue nas roupas foram carregados para tendas médicas que haviam sido montadas no local para tratar corredores que passassem mal durante a prova.
"Há muitas pessoas no chão", disse um homem, cujo número 17.528 o identificava como Frank Deruyter. Ele não ficou ferido, mas voluntários que trabalhavam na maratona carregavam uma mulher - que não aparentava ser uma corredora - para uma tenda enquanto sangue jorrava de sua perna. 
Cerca de duas horas depois que os vencedores cruzaram a linha de chegada, houve uma forte explosão na parte norte da rua Bolyston. Outra explosão foi ouvida poucos segundos depois, deixando a praça Copley cheia de fumaça. A corredora Laura McLean de Toronto disse ter ouvido duas explosões de fora da tenda médica. "Há pessoas realmente sangrando muito", disse.
Fumaça subiu das explosões, envolvendo as bandeiras nacionais vistas ao longo do percurso de uma das maratonas mais antigas e mais prestigiosas do mundo.
A polícia em Nova York, São Francisco, Los Angeles, Washington D.C. e em Londres aumentaram as medidas de segurança depois das explosões. O porta-voz chefe da polícia de Nova York, Paul Browne, informou que equipes de resposta crítica foram posicionadas ao redor da cidade até que haja mais informações sobre o incidente. A segurança também foi elevada em hotéis e áreas sensíveis. A polícia britânica afirmou estão sob revisão os planos para a Maratona de Londres, no domingo.
De acordo com a Casa Branca, o presidente dos EUA, Barack Obama, foi informado sobre as explosões. O governo mantém contato com autoridades estaduais e locais, e o líder americano ordenou que seja oferecida a assistência necessária para a investigação e em resposta ao incidente.
O vice-presidente Joe Biden estava em uma reunião por telefone com ativistas do controle de armas quando membros de sua equipe ligaram a TV em seu escritório nesta segunda-feira para assistir à cobertura do caso. "Aparentemente foi um ataque", disse Biden. "Não sei os detalhes do que causou isso, ou quem. Acho que ainda não há essa informação. Mas nossas preces estão com as vítimas em Boston."
 Fonte: IG

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