AIEA: Irã terminou de equipar a instalação nuclear de Fordo
O governo do Irã terminou de equipar sua controversa instalação subterrânea de Fordo, onde enriquece urânio, indicou nesta sexta-feira a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), por meio de um relatório.
Desta forma, o país estaria pronto para expandir sua produção de urânio enriquecido após instalar todas as quase 2.800 centrífugas no local. Em um primeiro momento, o Irã deve apenas aumentar o número de máquinas em operação, elevando a cifra para 1.400.
Este se trata de um aumento de capacidade muito grande se considerar que, em agosto deste ano, a AIEA informou que Fordo, uma usina localizada dentro de uma montanha, tinha cerca de 2.000 centrífugas instaladas - em comparação com as cerca de 1.000 registradas em maio deste ano – quando cerca de 700 estavam em operação.
Higienização - A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) também acusou o Irã de limpar outra usina, a de Parchin, para que os observadores não tenham plenas condições de investigar as acusações de pesquisa de armas nucleares no local.
"Levando em conta as atividades que o Irã já realizou, e continua realizando, em Parchin, a capacidade da agência para realizar uma verificação eficaz, quando puder fazê-la, terá sido seriamente sabotada", afirmou a AIEA no documento.
Em um relatório da agência publicado no final de agosto deste ano, as preocupações com relação ao programa nuclear do Irã eram similares. Na ocasião, a agência disse acreditar que o país "esteve realizando atividades naquele local que irão dificultar significativamente a habilidade da agência de conduzir uma verificação efetiva”.
Histórico - A AIEA investiga há cerca de uma década as atividades nucleares do país, que durante 18 anos manteve em segredo seus avanços atômicos, o que causou grande desconfiança na comunidade internacional. O Irã é acusado de tentar desenvolver uma arma atômica, versão negada pelas autoridades iranianas, que garantem que seu programa nuclear é civil, com finalidades pacíficas.
Para as potências do Ocidente, o Irã se aproxima do enriquecimento de urânio a 90%, necessário para utilizar a energia atômica com fins militares.
Desta forma, o país estaria pronto para expandir sua produção de urânio enriquecido após instalar todas as quase 2.800 centrífugas no local. Em um primeiro momento, o Irã deve apenas aumentar o número de máquinas em operação, elevando a cifra para 1.400.
Este se trata de um aumento de capacidade muito grande se considerar que, em agosto deste ano, a AIEA informou que Fordo, uma usina localizada dentro de uma montanha, tinha cerca de 2.000 centrífugas instaladas - em comparação com as cerca de 1.000 registradas em maio deste ano – quando cerca de 700 estavam em operação.
Higienização - A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) também acusou o Irã de limpar outra usina, a de Parchin, para que os observadores não tenham plenas condições de investigar as acusações de pesquisa de armas nucleares no local.
"Levando em conta as atividades que o Irã já realizou, e continua realizando, em Parchin, a capacidade da agência para realizar uma verificação eficaz, quando puder fazê-la, terá sido seriamente sabotada", afirmou a AIEA no documento.
Em um relatório da agência publicado no final de agosto deste ano, as preocupações com relação ao programa nuclear do Irã eram similares. Na ocasião, a agência disse acreditar que o país "esteve realizando atividades naquele local que irão dificultar significativamente a habilidade da agência de conduzir uma verificação efetiva”.
Histórico - A AIEA investiga há cerca de uma década as atividades nucleares do país, que durante 18 anos manteve em segredo seus avanços atômicos, o que causou grande desconfiança na comunidade internacional. O Irã é acusado de tentar desenvolver uma arma atômica, versão negada pelas autoridades iranianas, que garantem que seu programa nuclear é civil, com finalidades pacíficas.
Para as potências do Ocidente, o Irã se aproxima do enriquecimento de urânio a 90%, necessário para utilizar a energia atômica com fins militares.
Fonte: Veja
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