Queda de avião no Irã mata 40 pessoas

Equipes de resgate em meio a destroços da aeronave (BEHROUZ MEHRI/AFP)

Atualizado às 11h15

Um avião caiu nesta domingo no aeroporto de Teerã, capital do Irã, provocando a morte de quarenta pessoas. Segundo as autoridades aeroportuárias iranianas, 34 passageiros adultos, três crianças, três bebês e oito tripulantes estavam a bordo - dez deles, contudo, sobreviveram. Mais cedo, as autoridades do país anunciaram a morte de todos a bordo.

Segundo confirmou um porta-voz aeroportuário, dos quarenta passageiros e oito membros da tripulação que viajavam no avião, 38 morreram na hora e outros dez foram levados a hospitais - duas pessoas não resistiram aos ferimentos e morreram mais tarde. Dos oito sobreviventes, cinco são membros da mesma família, incluindo uma criança, segundo a agência local Isna, e dois estão em estado de extrema gravidade. Os mortos são todos iranianos, confirmaram à agência EFE fontes diplomáticas em Teerã. Diversos meios de comunicação locais indicam que também ficaram feridas sete pessoas que passavam pelo local onde caiu a aeronave.

A aeronave, uma versão iraniana do Antonov-140, de tecnologia ucraniana, caiu às 9h45 locais (3h15 em Brasília), minutos após decolar do aeroporto de Meharabad, perto do estádio Azadi, no sudeste de Teerã. "Não temos informações exatas sobre as causas do acidente", declarou o porta-voz do Crescente Vermelho Hossein Derajshan.

Um dos motores da aeronave, da companhia aérea iraniana Taban Airlines, parou logo após decolar rumo a Tabas, cidade no leste do país. A frota aérea iraniana é obsoleta e há vários anos a indústria aeronáutica do país enfrenta dificuldades para encontrar peças de reposição, devido às sanções internacionais.

O último acidente aéreo da história do Irã aconteceu em janeiro de 2011, quando um Boieng 727 se partiu em pedaços quando tentava realizar um pouso de emergência no norte do país, matando 77 pessoas. Em julho de 2009, 168 pessoas morreram na queda de outra aeronave, no noroeste do país, após sair da capital.

Fonte: Veja