Parada Gay teve 22 prisões e 28 furtos segundo a PM
A Polícia Militar divulgou na segunda-feira (3) as ocorrências registradas durante a Parada Gay, realizada no domingo (2) na avenida Paulista, em São Paulo.
Vinte e duas pessoas foram presas e foram registrados 28 furtos, nove roubos, três ocorrências de ato obsceno e três casos de uso indevido de uniforme. No total, 150 pessoas foram atendidas nos postos médicos da avenida Paulista e da rua da Consolação, a maioria por consumo excessivo de bebida alcoólica.
Para a Parada Gay foram encarregados 2.500 PMs para patrulhar a região do evento, sendo a edição com maior número de policiamento. Após polêmicas envolvendo o comportamento da tropa durante a Virada Cultural, realizada na região central da cidade no dia 18 de maio, a organização do evento se reuniu com o comando da PM para discutir estratégias para a segurança.
Durante a Virada foram registradas duas mortes e dezenas de pessoas alegaram ter sido vítimas de arrastões. O senador Eduardo Suplicy (PT) chegou a subir no palco durante a apresentação da cantora Daniela Mercury para pedir que devolvessem seu telefone celular e documentos, furtados durante o evento.
“Sem dúvida a experiência da Virada Cultural influenciou no planejamento e readequação da nossa estratégia [para a Parada Gay]“, disse o tenente-coronel Wagner Rodrigues em entrevista ao portal UOL.
Havia relato de um arrastão na praça Roosevelt, no qual sete homens teriam praticado uma série de assaltos na altura da rua da Consolação, mas a informação não foi confirmada pela polícia.
A Guarda Civil Metropolitana apreendeu 13.585 produtos irregulares durante a Parada. Entre os itens, predominaram as bebidas –cervejas, vinhos e refrigerantes. O material foi levado para a subprefeitura da Sé. O combate à comercialização do chamado vinho químico, mistura de álcool de baixa qualidade com corantes, foi uma das principais bandeiras da Guarda durante a parada.
Fonte: Verdade Gospel.
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