Serviço secreto da PM revela que PSOL ‘recruta’ punks para protestos
O serviço secreto da Polícia Militar revelou que em meio aos protestos contra o aumento das tarifas de transporte em São Paulo, grupos violentos foram contratados pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) para partir para o quebra-quebra.
- (Foto: Magnus Viola/Flickr Divulgação)
Segundo a polícia, relatórios das manifestações indicam supostos punk que agem semelhantemente à atos de guerrilha, foram arregimentados pelo partido para constranger os governantes do PT e PSDB, o prefeito Fernando Haddad e o governador Geraldo Alckmin.
De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, o relatório feito pelo serviço secreto da PM, também conhecido como P2, aponta que o objetivo disso é desgastar a imagem dos partidos. O relatório enfatiza também que o PSOL não se envolve como partido, mas como militantes avulsos. As informações foram reveladas através de policiais militares infiltrados.
O presidente do PSOL, deputado federal Ivan Valente, afirmou que tais informações são equivocadas e que o partido jamais apoiaria esse tipo de comportamento. “Não precisamos utilizar ninguém para criticar governos”, afirmou ele, segundo a Folha.
A investigação constatou também que os punks seguem um ritual nas manifestações, tomando pinga antes e depois dos protestos. Eles começam a agir quando o movimento atinge o ápice.
A polícia aponta que parte dos punks seriam ligados ao Black Block (Bloco Negro), movimento anticapitalista, que costuma agir de forma violenta nas manifestações.
Tendo em vista o resultado do monitoramento das manifestações, a polícia avalia que o Movimento Passe Livre (MPL) tenha intenções “sinceras” para reduzir a tarifa dos transportes e não usa de violência.
Fonte: CP
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