Pais de 3 crianças do MH17 dizem que vivem inferno, segundo jornais
Os australianos Anthony Maslin e Rin Norris passam por uma dor “intensa e implacável” desde que o avião da Malaysia Airlines caiu no leste da Ucrânia, no dia 17. Nele estavam seus filhos Mo, Evie e Otis Maslin, de 12, 10 e 8 anos, e o pai de Rin, Nick Norris. “Nossa dor é intensa e implacável. Vivemos num inferno fora do inferno”, afirmam em seu primeiro comunicado público, divulgado nesta quarta-feira (23) na imprensa local.
As três crianças tinham tirado férias pela Europa com seus pais, mas voltavam para casa com o avô, que havia estado em Londres a trabalho, porque tinham que voltar às aulas. Eles pegaram o voo em Amsterdã, onde Rin e Anthony ficaram para viajar durante mais dias, com destino à Austrália, segundo o jornal australiano Herald Sun.
O comunicado é dirigido “aos soldados na Ucrânia, políticos, mídia, nossos amigos e família”. Na mensagem, os pais descrevem sua dor e pedem que todos lembrem de seu sofrimento ao tomar qualquer decisão que afete as vítimas da tragédia.
As três crianças tinham tirado férias pela Europa com seus pais, mas voltavam para casa com o avô, que havia estado em Londres a trabalho, porque tinham que voltar às aulas. Eles pegaram o voo em Amsterdã, onde Rin e Anthony ficaram para viajar durante mais dias, com destino à Austrália, segundo o jornal australiano Herald Sun.
O comunicado é dirigido “aos soldados na Ucrânia, políticos, mídia, nossos amigos e família”. Na mensagem, os pais descrevem sua dor e pedem que todos lembrem de seu sofrimento ao tomar qualquer decisão que afete as vítimas da tragédia.
“Até agora, desde que chegamos em casa, estamos cercados de amigos e da família. Nós rezamos para que isso continue, porque essa demonstração de amor é o que nos mantém vivos. Não temos mais vidas que queremos viver por nós mesmos”, dizem.“Nossas crianças não estão aqui com a gente – temos que viver com esse ato de horror, todo dia e a todo momento pelo resto de nossas vidas. Ninguém merece o que estamos passando. Nem mesmo as pessoas que atiraram em nossa família no céu”, afirmam.
Todas as 298 pessoas a bordo do voo MH17 morreram. A maioria dos passageiros era de holandeses.
Autoridades da inteligência dos Estados Unidos disseram nesta terça-feira (22) que acreditam que separatistas ucranianos provavelmente derrubaram o avião da Malaysia Airlines "por engano".
Analistas militares independentes disseram nesta quarta que o tamanho, disposição, forma e número de estilhaços visíveis em um pedaço da fuselagem do avião indicam o uso de um sistema de mísseis como o SA-11, apontado por analistas dos Estados Unidos como a arma utilizada para derrubar a aeronave.
Fonte; G1
Comentários
Postar um comentário