'Mão de Deus estava lá', diz vítima ao escapar de caminhão destruído em SP

Cabine ficou destruída após colisão, mas motorista teve ferimentos leves (Foto: Paulo Souza/EPTV)Cabine ficou destruída após colisão, mas motorista teve ferimentos leves (Foto: Paulo Souza/EPTV)

Após sair ileso do acidente que destruiu o caminhão que dirigia, o motorista José Valerino da Cunha, de 69 anos, diz não ter dúvidas de que um milagre o salvou. Cunha chegou a ficar preso nas ferragens ao bater o veículo carregado com aproximadamente 12 toneladas de telhas em uma mureta de contenção nas obras do Trevo Waldo Adalberto da Silveira, o Trevão, em Ribeirão Preto (SP), mas teve apenas um corte na panturrilha. O ajudante dele, João Tadeu Garete, estava a bordo e também escapou sem ferimentos. “A mão de Deus estava lá. Senão eu não estaria aqui, estaria debaixo da terra”, diz Cunha. 
O acidente aconteceu na manhã de quinta-feira (14). (veja o vídeo abaixo) O caminhoneiro de 69 anos conta que não conseguiu entrar na alça da pista que dá acesso à Rodovia Abrão Assed (SP-333). “Eu não perdi o controle. É que não fazia mesmo [a curva]. Se eu puxasse mais, ele [caminhão] tombava, então não tinha outra opção. Ele pulou a mureta e na hora em que a tração bateu na mureta de novo, a carga foi para frente e me prensou no volante”, explica o motorista de Leme (SP), que trazia mercadorias para entregá-las em lojas de materiais de construção de Ribeirão Preto e de Barrinha (SP).
Preso na cabine e coberto pelas toneladas de telhas, Cunha afirma que apesar do choque, o motor do veículo continuou funcionando. O caminhoneiro chegou a temer por um incêndio, já que saiam faíscas do atrito entre a lata retorcida e o propulsor. Foi preciso que alguém arrancasse a peça para o veículo parar de funcionar.
Cunha afirma que a ajuda dos vários motoristas que passavam pelo local e que pararam para auxiliar o resgate foi fundamental para que nada de mais grave acontecesse. “Nessas horas todos são solidários. Eu queria até agradecer a todos eles, os usuários, os veículos pequenos, os grandes e a turma que me ajudou. Todo mundo parou. Se não fossem eles, eu teria morrido queimado.”
O caminhoneiro foi resgatado com a ajuda do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar Rodoviária, e levado a uma unidade de saúde. Depois de passar por alguns exames, ele afirma que foi liberado sem problemas. “Minha perna está um pouco inchada porque ficou presa no banco, mas no resto está tudo bem. Fiz radiografia, tomei soro e agora estou tomando antibiótico, mas está tudo certo, graças a Deus.”
Fonte: G1

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