Al-Qaeda pede aos muçulmanos que se unam para fechar embaixadas dos EUA


A Al-Qaeda na Península Arábica pediu aos muçulmanos que se unam para continuar os protestos e conseguir o fechamento das embaixadas dos Estados Unidos em seus países, segundo um comunicado divulgado neste sábado pelo grupo terrorista.
Além disso, solicitou "aos irmãos muçulmanos no Ocidente que realizem seus deveres para apoiar o profeta" Maomé, porque considerou que são mais capazes de se aproximar do "inimigo".
"O que aconteceu é algo muito grande, por isso devemos unir os diferentes esforços com um só objetivo que é a expulsão das embaixadas americanas dos países muçulmanos e que continuem as manifestações e protestos", diz a nota, cuja autenticidade não pôde ser verificada.
Dentro desses esforços, a Al-Qaeda apontou "como o melhor exemplo o que fizeram os netos de Omar Mukhtar (herói da independência líbia), que assassinaram o embaixador dos EUA".
A organização terrorista se referia à morte do embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, que faleceu na terça-feira passada junto com outros três funcionários de sua legação em um ataque armado contra o consulado em Benghazi, no leste do país, durante os protestos pelo vídeo do profeta Maomé.
Para a Al-Qaeda na Península Arábica, que tem sua base no Iêmen, o fechamento das embaixadas e consulados norte-americanos será o passo "para a libertação dos países muçulmanos da hegemonia e da soberba americana".
Em relação ao vídeo do profeta, considerado blasfemo pelos muçulmanos e que desencadeou ataques e protestos contra sedes diplomáticas dos EUA em vários países, o grupo terrorista assinalou que "se dá no marco de uma cadeia seguida de guerras cruzadas contra o Islã", "Em resposta a estas contínuas agressões, os povos muçulmanos se sublevaram em seu apoio e zelo pela dignidade e honra de nosso profeta", acrescenta a nota, que ressalta que "esta ofensa transformou a malícia do inimigo em vergonha e infortúnio como castigo". 
Fonte: IG

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