Mortes em epidemia de ebola na África chegam a 467, diz OMS

O número de mortes atribuídas a uma epidemia do vírus ebola na Guiné, Libéria e Serra Leoa chegou a 467, de um total de 759 casos conhecidos, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (1º).


A OMS começou a reportar novos casos de ebola na África Ocidental em março deste ano, após notificação do governo da Guiné de que 29 pessoas haviam morrido da doença.O número inclui casos confirmados, prováveis e suspeitos. Um balanço anterior da OMS divulgado em 23 de junho falava em 399 mortes de um total de 635 casos desde o início da epidemia.
A OMS convocou para esta quarta (2) e quinta-feira (3) uma reunião com ministros da Saúde de 11 países africanos para tratar da epidemia.
Segundo a organização, a atual epidemia de ebola é a mais grave já registrada pelo número de casos e de mortes constatadas, e também por sua propagação geográfica.
Na sexta-feira, a OMS já tinha advertido para o risco de propagação da epidemia de ebola para os países vizinhos às nações afetadas, mas considera contraproducentes as restrições de deslocamento.
Na grande maioria dos casos registrados, o vírus é transmitido por contato nos serviços médicos, mas também nos funerais, pois o vírus se mantém presente nos cadáveres.
O epicentro da epidemia está nos arredores da cidade de Gueckedou, no sul da Guiné. Dali se espalhou para Serra Leoa e Libéria, pois muitos doentes viajam até Conakry ou Monróvia para receber cuidados médicos, segundo a OMS.
Descoberto em 1976, na atual República Democrática do Congo (RDC), o vírus do ebola é muito contagioso e o índice de mortalidade pode atingir 90% dos casos, ainda de acordo com a organização.
A doença é transmitida para o homem através de animais selvagens e também entre seres humanos.
Não existe uma vacina homologada contra a febre do ebola, que se manifesta com hemorragias, vômitos e diarreia.
Fonte: G1

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