ONU exige fim imediato do conflito na Faixa de Gaza

Palestinos fogem após ataques de Israel à Faixa de Gaza (foto: EPA)

Palestinos fogem após ataques de Israel à Faixa de Gaza (foto: EPA)
21 JULHO, 12:30NOVA YORKEBA
(ANSA) - Um pequeno hospital localizado na zona central de Gaza foi atacado nesta segunda-feira (21) por forças militares israelense. Ao menos quatro pessoas teriam morrido e 50 ficaram feridos. O hospital Al Aqsa fica na cidade de Deir el-Balah. Ao menos 12 bombas teriam caído no prédio administrativo, na unidade de terapia intensiva e no departamento de cirurgias. Enquanto isso, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) expressou nesta segunda-feira sua preocupação diante do crescente número de mortos no conflito na Faixa de Gaza e reafirmou seu apelo pelo fim imediato da violência.

    Em uma declaração lida pelo presidente do Conselho e Segurança, o embaixador de Ruanda Eugene-Richard Gasana, depois de duas horas de consultas a portas fechadas, os 15 países membros pedem um "retorno ao acordo de cessar-fogo de novembro de 2012" entre Israel e o Hamas.

    O Conselho da ONU pede também "o respeito do direito internacional humanitário, incluindo a proteção dos civis" e destaca a "necessidade de melhorar a situação humanitária" na Faixa de Gaza.

    Mas o ministro israelense da Defesa, Moshé Yaalon, disse que a "operação continuará até que não seja retomada a calma" no sul do país e não excluiu a convocação de mais reservistas "se for necessário".

    O número total de palestinos mortos na região é de 508 com 3.150 feridos desde o começo do conflito.

    O número de israelenses mortos nos conflitos até o momento e de 13 pessoas.

Egito
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, é aguardado nesta segunda-feira no Cairo onde terá encontros para discutir o conflito na Faixa de Gaza, informou a porta-voz do departamento de Estado, Jennifer Psaki.

    A porta-voz destacou que os Estados Unidos (EUA) estão preocupados com um aumento do conflito com a perda de vidas inocentes. "Acreditamos que deva haver um cessar-fogo o quanto antes que retome o acordo de novembro de 2012", destacou Psaki.

Fonte: Ansa

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